MARIA, NO OLHAR DE SÃO FRANCISCO


MARIA, NO OLHAR DE SÃO FRANCISCO

O amor do nosso Pai Francisco por Maria nasce da sua contemplação ao mistério da redenção. Ele coloca a figura extraordinária de Maria dentro do contexto da história da salvação, sobretudo a sua maternidade, a sua relação com a Santíssima Trindade e também, a sua relação com o Espírito Santo.

A maternidade divina de Maria
Ele, “o Senhor da majestade” quis nascer da Virgem Maria:
Segundo Francisco, em primeiro lugar, Maria é gloriosa, pois, Deus quis escolhê-la como Mãe de Deus!  Onipotente, santíssimo, altíssimo e sumo Deus,... fizeste que ele, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascesse da gloriosa sempre virgem beatíssima Santa Maria (RNB 23,1 e 5)
Diz na Segunda Carta a todos os fiéis: “Esta Palavra do Pai foi tão digna, tão santa e tão gloriosa, o altíssimo Pai a enviou do céu por meio de seu santo anjo Gabriel ao útero da santa e gloriosa Virgem Maria, de cujo útero recebeu a verdadeira carne da nossa humanidade e fragilidade. Ele sendo rico (2Cor 8,9) acima de todas as coisas, quis neste mundo, com a beatíssima Virgem, sua Mãe, escolher a pobreza. (2Ctfi) Assim: “o Senhor da majestade” se tornou nosso irmão (2 Cel 198).
A maternidade divina de Maria é motivo para dar graças a Deus, para ser-lhe grato por ter descido ao nível do homem e para louvar e honrar a Maria acima de toda outra criatura.
Permanecendo ainda na contemplação do mistério da Encarnação Francisco medita a relação de Maria com a Santíssima Trindade e depois da pobreza de Jesus e de Maria desde o presépio até ao Calvário como modelo da sua vida.