O Concílio
Vaticano II vem nos lembrar que: “a
razão mais sublime da dignidade do homem consiste na sua vocação à união com
Deus”[1].
Neste sentido Francisco tem feito uma experiência bem singular. Ele, antes de ser
um amante da Senhora Pobreza, um cantor da beleza do criação, um frade menor,
teve uma experiência profunda de Deus, como nos atesta os Escritos[2].
E entre as primeiras biografias se
encontra numerosas afirmações que centralizam esta experiência de Francisco como experiência profunda de
Deus. De fato, é definido como “soldado de Cristo”[3],
o homem de Deus”[4],
“o homem santo”[5],
“o servo de Cristo[6]”.
Nos seus Escritos podemos colher o
conceito de Deus que Francisco teve, não conceitos filosóficos ou cientifico,
mas, antes de tudo um Deus de Jesus Cristo, o Deus da Revelação e o Deus da
Sagrada Escritura[7],
ou seja os atributos de: o Deus altíssimo, o santo e onipotente, o sumo bem e a
plenitude do bem, Deus caridade, Deus Pai, Deus vivo e verdadeiro.
I.
CONCEITOS E ATRIBUTOS DE DEUS EM FRANCISCO
·
Deus altissimo e onipotente[8]
Deus de Francisco é um ser trascendente e
que hábita numa luz inacessível[9] e que é sem início e sem fim imutável, invisível, inenarrável, inefável,
incompreensível, inescrutável[10] . Para expressar esta grandeza de Deus
ele usa uma série de termos, nomes, adjetivos e advérbios. Usa freqüentemente
os termos como alto e altíssimo, ulteriormente reforçando
pelo advérbio “só” para mostrar a majestade divina[11].
É interessante ver como a sua primeira oração - diante do Crucificado e a
última, aquela do Cântico do Irmão sol, começa com a mesma afirmação: Altíssimo e glorioso Deus (OC) Altíssimo, onipotente, bom Senhor (CIS).
Francisco usa muitas vezes a palavra “altíssimo” como sinônimo de Deus mesmo.
Diante da
grandeza e poderio de Deus Francisco sente como um impotente instrumento: “17 E
devolvamos todos os bens ao Senhor Deus Altíssimo e sumo e reconheçamos que
todos os bens são dele e demos graças por tudo a ele, de quem todos os bens
procedem. 18 E o mesmo altíssimo e sumo, o
único verdadeiro Deus tenha e lhe sejam tributadas todas as honras e
reverências, todos os louvores e bênçãos, todas as graças e glória, de quem é
todo bem, o único que é bom (cfr. Lc 18,19).[12] Francisco usa bastante também outros termos
como “Sumo”, “Eterno”, “Glorioso”, “Onipotente” etc.[13]
Francisco não cansa de usar também alguns termos sujeitos ás mudanças sociais e
políticos que são: o Rei do Céu e da
terra; o Rei onipotente[14];
Altíssimo sumo Rei, Grande Imperador[15].
A visão de
Francisco sobre Deus altíssimo pode ser amadurecido e influenciado também
depois do encontro com Senhor através da visão
do palácio em Espoleto[16] e
em seguida a voz que escutou no sonho perguntando-lhe “Quem te pode fazer melhor? O Senhor ou o servo? E ao responder-lhe: “o
Senhor”, disse-lhe de novo “Porque, pois, deixas o Senhor pelo servo e o
príncipe pelo vassalo”? [17]
·
Deus
Santo, Santíssimo:
Francisco usa
muitas vezes também um outro termo para
expressar a grandeza de Deus, a expressão que existe nas religiosidades dos
povos: Deus é “santo”, “Santíssimo” e
“só santo”[18] .
Francisco compilou os Louvores para preparar-si espiritualmente para a oração e
por isso rezava antes das Horas canônicas – ou seja em todas as horas do dia e
de noite - e antes do Ofício da Nossa Senhora. Com a triples invocação de
“santo” começava a sua oração.
O fato que quando Francisco, rezando a Deus, repetia com
ardor místico, num ritmo quase litanico, os adjetivos: “Onipotente,
Altíssimo, Santíssimo” verifica que a sua imagem psicológica de Deus comportava
uma linguagem majestosa e excelsa.
Deus está além de tudo e em cima de tudo, sendo totalmente o outro, o Primeiro
sem par, de cuja todas as criaturas são separadas por uma distancia infinita.
Esta imagem de Deus grande, potente, alto, pode ser inspirado pela meditação da
Sagrada Escritura e sobretudo dos Salmos.
É preciso dizer que a transcendência de Deus por Francisco com os termos “Altíssimo, Santo, Onipotente” etc. vem redimensionada pelas ajuntas de outros termos, o seu amor paterno, de bondade, de perdão etc. para mostrar a presença imanente de Deus. Dele, do Altíssimo, do santo, provem todo o bem, toda a graça, todo perdão.
É preciso dizer que a transcendência de Deus por Francisco com os termos “Altíssimo, Santo, Onipotente” etc. vem redimensionada pelas ajuntas de outros termos, o seu amor paterno, de bondade, de perdão etc. para mostrar a presença imanente de Deus. Dele, do Altíssimo, do santo, provem todo o bem, toda a graça, todo perdão.
·
Deus, o Sumo bem, a Caridade
Entre os
conceitos pessoais de Francisco, alguns são assim profundos como “o bem, o bem “17E devolvamos todos os bens ao Senhor Deus
Altíssimo e sumo e reconheçamos que todos os bens são dele e demos graças por
tudo a ele, de quem todos os bens procedem”.[19]
O essencial, que é Deus, seja os bens comunicados para uma pessoa, que aqueles derramados para toda criação. Não somente contempla a plenitude do bem que está em Deus, mas alegra-se em descobrir que aquele mesmo bem está também presente em cada irmão e irmã e é contido em cada criação, quanto cada um tem de bom e de amável, consciente, contudo, que tudo procede da uma única fonte que é o sumo bem. Aparece assim o refrão muito caro a Francisco:
O essencial, que é Deus, seja os bens comunicados para uma pessoa, que aqueles derramados para toda criação. Não somente contempla a plenitude do bem que está em Deus, mas alegra-se em descobrir que aquele mesmo bem está também presente em cada irmão e irmã e é contido em cada criação, quanto cada um tem de bom e de amável, consciente, contudo, que tudo procede da uma única fonte que é o sumo bem. Aparece assim o refrão muito caro a Francisco:
“9Nada mais, portanto, desejemos, nada mais
queiramos, nada mais nos agrade e deleite a não ser o Criador e Redentor e
Salvador nosso, único verdadeiro Deus, que é o pleno bem, todo bem, o bem
inteiro, verdadeiro e sumo bem, que só ele é bom (cfr. Lc 18,19), manso, suave e
doce, que só ele é santo, justo, verdadeiro, santo e reto, que só ele é
benigno, inocente, puro; de quem e por quem e em quem (cfr. Rm 11,36) é todo perdão,
toda graça, toda glória de todos os penitentes e justos, de todos os
bem-aventurados que gozam juntos no céu”[20].
E na
exposição do Pai-nosso, diz assim: “que
estás nos Céus: nos anjos e nos santos... Tu, senhor, és amor: neles habitando
e os plenificando para a bem-aventurança, porque, Tu, senhor, és o sumo bem
eterno, do qual procede todo o bem, sem o qual nenhum bem existe.[21]
Os Louvores
para todas as Horas terminam: “Onipotente,
santíssimo, altíssimo e sumo Deus, que és todo o bem, o sumo bem, o bem
inteiro, o único bem, a Ti rendamos todo o louvor, toda a glória...”[22]
Os Louvores
de Deus altíssimo: “Tu és o bem, todo o
bem, o sumo bem”[23]
Todo este
pensamento de Francisco deve ser fruto da meditação da Palavra e sobretudo dos
Salmos. Sem dúvida, deveria ser bem caro a Francisco o salmo: “Confitemini Domino, quoniam bônus”[24] e
a exclamação que o salmista faz de continuo exaltando a bondade divina: “Quam bônus Israel Deus![25]
Outro texto
que influenciou também deve ser aquele que Francisco leu junto com os primeiros
confrades, Bernardo e Pedro, na Igreja de São Nicolau durante a primavera de
1208. Trata-se do trecho de Mt 19,16-26 onde Cristo diz ao jovem rico: “porque interrogue sobre o que é bom? Um só
é bom, o Senhor”!
Estes textos
fizeram ecoar em Francisco uma serie de atribuições crescentes sobre Deus, o
Altíssimo, o sumo bem, todo o bem e o único bem. Deus é o bem na sua expressão verdadeira e
plena; uma bondade infinita, fonte donde nasce qualquer outro bem inclusive
qualquer manifestação de bondade nos seres criados![26].
Deus é bom e
por isso Deus é caridade! Não se trata de um Deus filosófico como principio de
todo bem. Deus, sendo o Sumo Bem torna-se no mesmo tempo Amor e Caridade. A
bondade absoluta postula uma bondade relacionada e dinâmica, postula a relação
com o homem, com os seres criados, pois, o bem é difusivum sui, a sua natureza está no comunicar-se. Francisco chega
a exclamar-se “Tu és caridade, amor”[27]
Segundo a intuição surpreendente de um homem privo de cultura teológica
verdadeira e própria, Francisco vê a intima natureza de Deus no seu ser
caridade pessoal e reconduz para ela como para uma fonte com todo efeito
positivo das criaturas. Cada manifestação dos seres viventes e cada sinal de Deus
nos fala do seu amor eterno. Por isso cada ação, cada missão ou atividade dos
frades torna-se ressonância do amor divino. E neste sentido que Francisco faz a exortação aos seus frades: “o amor daquele que tanto nos amou tem que ser muito amado”[28].
Este “fervor
de caridade” reaviva toda sua piedade, a sua relação com Jesus Cristo, a sua
devoção para com Maria, a sua ternura para com os homens e a sua atitude de
“irmão” para com todas as criaturas.
·
Deus Pai:
Francisco
descobre uma outra dimensão da bondade de Deus, o conceito da paternidade: Deus
é Pai[29],
é meu pai[30],
é nosso pai[31],
confirma Francisco. Nos seus Escritos Francisco
chama a Deus “pai” bem 89 vezes. Esta paternidade divina Francisco experimentou
desde inicio da sua conversão quando na renuncia dos bens paternos, diante do
bispo, diz: “a partir de agora quero
dizer: Pai nosso que estás no céu e não mais pai Pedro de Bernardone”[32].
Este nome “pai” Francisco quis referir únicamente a Deus-Pai e repetindo as
mesmas palavras de Jesus ele dizia aos seus frades: “33 Todos
vós sois irmãos; 34 e não chameis pai entre vós sobre a terra, pois um só é o vosso Pai,
que está nos céus”[33].
Francisco amava tanto usar esta palavra “pai” e chegou a substituir, nos Salmos
da Paixão, bem 14 vezes os termos “Deus”, Deus meus, Domine, com Pai santo, Pai mio e Pai santíssimo’
Ao
exemplo de Cristo, quando os frades pediram-lhe que os ensinasse a rezar
Francisco respondeu-lhes: quando
orardes,dizei: “pai nosso”[34].
Na RNB, Francisco recomenda os seus irmãos não clérigos de recitar ao lugar das
Horas canônicas 76 Pai nosso por dia:
“9 Mas aos
outros que não sabem letras não seja permitido ter livro.10 Os leigos digam o Credo in Deum e vinte e
quatro Pater noster com Gloria Patri pelas matinas; e por laudes, cinco; por prima
Credo in Deum e sete Pater noster com Gloria Patri; por sexta e noa e cada hora
sete, por vésperas doze; por completas Credo in Deum e sete Pater noster com
Gloria Patri; pelos mortos sete Pater noster com requiem aeternam; e pelos
defeitos e negligências dos frades três Pater noster todos os dias[35].
Convida também a todos os fiéis para louvar o Senhor com a mesma oração[36].
E em fim, da sua boca saia muitas vezes esta exclamação belíssima e cheia de
afeito: “Oh, quão glorioso, santo e
grande ter nos céus um Pai”[37].
·
Deus
“vivo e verdadeiro”, onipresença operante.
Ainda
outro biônimo com o qual Francisco amava chamar Deus, aplicado diretamente no
Testamento 1,9; “para servir a Deus vivo
e verdadeiro”; Talvez é influenciado pelo Cânone Romano, onde recorre muitas
vezes a expressão “Deus vivo e verdadeiro”. Na visão de Francisco, o Deus bem é um Deus vivo e verdadeiro, o qual se revela ao homem na sua Trindade e unidade, Padre e Filho e
Espírito Santo. Deus possui a vida e
verdade na sua plenitude de cuja participa àquele a quem se abre para sua
irradiação. Deus, para Francisco, não é um conceito abstrato, sem
relacionamento com as realidades pessoais ou uma idéia exânime evanescente, mas
ponto entorno ao qual gravita toda vida.
O
Deus vivo e verdadeiro se manifesta,
segundo Francisco, no próprio ser e
agir. Ele contempla esta verdade de Deus nas expressões: opera
maravilhas e coisas grandes[38],
cria o homem, o ama[39],
lhe fala[40],
si humilha na encarnação[41],
ilumina e inflama[42],
satisfaz as aspirações humanas[43],
ajuda com sua graça[44],
habita nos corações humanas[45], é
presente entre os fiéis[46], os
gratifica com seus dons[47],
oferece a suma sabedoria[48], a
vida eterna[49],
a fé[50],
faz o bem[51],
recompensa e retribui[52],
coroa aqueles que suporta na paz as tribulações[53],
libera do mal[54],
perdoa os pecados[55], desce nas mãos dos sacerdotes[56],os
honra[57].
A
respeito do intervindo de Deus a sua presença na vida pessoal de Francisco
bastaria ler somente o seu Testamento: Deus lhe concede de fazer a penitencia,
conduziu-o aos leprosos, lhe dá a fé nos sacerdotes, lhe dá os Irmãos, lhe
revela que deve viver segundo o Evangelho, lhe revela como saudar... !
Estes elementos em cima mencionados bastariam suficientes para
entendermos quanto foi a fé de Francisco
na onipresença operante de Deus. Daqui nasce a sua incontrolável confiança na
Providência divina. Deus é a sua luz, a sua força, o seu refugio, como canta o
salmista no seu Oficio da Paixão. Assim quando enviava os seus frades para
anunciar e fazer a penitencia ou para seguir a obediência, era muito freqüente
repetir o versículo 23 do Salmo 54: “Depõe no Senhor os teus
cuidados, porque ele será teu sustentáculo; não permitirá jamais que vacile o
justo”!
Considerações
conclusivas:
Francisco
nunca fez um discurso teológico, suas afirmações são resultados da longa são
dos salmos, dos textos litúrgicos e expressões cotidianos do seu tempo, mas no
mesmo tempo ele tinha uma visão clara e precisa de Deus.
·
Deus
transcendente e imanente:
O
Deus de Francisco, que opera e intervém na vida dele e no mundo criado, não é o
Motor Imóvel ou a Causa Primeira, mas é Deus Pai. Francisco, qual místico, vive
este mistério na maneira bem pessoal, profunda e única e chega a chamar até ao
mundo não vivente “irmão e irmã” por
sua lógica dedução do postulado teológico da paternidade universal, os animais, as plantas, os seres cósmicos e
a mesma morte. Trata-se de um relacionamento dialogal, quase num nível de
paridade: “Deus me revelou”, “Deus me conduziu”, “Deus me deu”, “O Senhor me
concedeu” são expressões que claramente exprimem o relacionamento imediato
de Deus e a pessoa profundamente mística.
Também
no nível conceitual, se nota que Francisco usa uma certa liberdade ao chamar as
operações divinas. Trata-se, num certo sentido, de operações anômalas, não
sempre comuns, nos documentos magistrais oficiais, “inocente”, “amável”, “
beleza”, “mansidão”, “refrigério” etc.
O
Deus de Francisco é um Deus que garante ao homem a sua dignidade e o valoriza
ao máximo. Deus-plenitude que, como
totalidade do bem, a plenitude de bem e o sumo bem, não pode não ser
desejável sobre todas as coisas.
·
Cristocentrismo
e visão trinitária de Deus[58]
Em
maneira sumária podemos dizer que enquanto os Escritos de Francisco documentam
uma imagem fundamentalmente trinitária de Deus, muitos textos
biográficos insistam sobre uma leitura cristocêntrica da experiência de Francisco. Certamente não pode contrapor estas duas opiniões, o Deus de Francisco é o Deus cristão: Pai, Filho e Espírito Santo onde o Filho se fez homem para a nossa salvação.
biográficos insistam sobre uma leitura cristocêntrica da experiência de Francisco. Certamente não pode contrapor estas duas opiniões, o Deus de Francisco é o Deus cristão: Pai, Filho e Espírito Santo onde o Filho se fez homem para a nossa salvação.
A
visão que vem dos Escritos é um
itinerário claramente trinitário onde o Espírito que ilumina, purifica e
ascende o coração dos fieis para
fazer-lhes seguir os vestígios do Filho, o Senhor Jesus Cristo, e assim chegar ao Altíssimo, que vive na Trindade
perfeita e na Unidade simples[59].
Ou podemos citar outro fragmento onde o
Espírito do Senhor repousa nos fieis e faz deles a própria habitação e morada,
que os faz filhos do Pai celeste, cujas obras fazem. E são esposos, irmãos, mães do nosso Senhor Jesus Cristo[60].
Assim segundo Francisco - mas também segundo Clara, que usa freqüentemente esta
imagem-, ao homem é aberto o acesso á intimidade com ele e o parentesco divino
é expresso através as imagens de filhos, esposos, irmãos e mães.
Como
falamos, ao lado dos Escritos, os
textos biográficos sublinham fortemente o caráter estreitamente cristocêntrico
da experiência de Francisco. Começando o Primeiro biografo quando chega a
Boaventura mostra o cume da configuração de Francisco com Cristo, o doutor
seráfico relê toda sua experiência como um caminho para os estigmas,
expressando assim em maneira até física o segredo de Francisco, ou seja a sua
total conformidade com Cristo, para chegar a chamá-lo como alter Christus. Tal pensamento depois se desenvolverá amplamente
nas interpretações excessivas de Bartolomeu de Pisa, no De Conformitate. Depois quase todas as biografias retomarão a mesma
imagem apresentando ele como o santo do presépio e dos estigmas, totalmente
concentrado nos mistérios da vida de Cristo[61].
Concluindo,
tudo o que falamos se queremos confirmar a respeito do conceito de Deus em
Francisco, não podemos esquecer que o
Santo não tinha “uma idéia” de Deus, mas uma “experiência” e se tivesse alguma idéia, isto foi fruto da sua
experiência profunda com Deus. E tal experiência, sobretudo foi concedida pelo
Espírito! Ele que teve desde inicio “o Espírito do Senhor e seu santo modo de
operar[62]” este
Espírito permitiu Francisco de seguir a
doutrina e os vestígios do Senhor Jesus Cristo[63] e
que transformou seus olhos espirituais, capaz de ver e crer, e por isso ele reconheceu que tudo vem dele, Altissimo, porta significatione[64]
[1] GE, 9
[2] 2CtC
[3] 1C 7
[4] 1C
13,2C94,LTC 32, B (74 vezes). Refr.
F.Uribe, Francesco di Bonaventura, Assisi 2003
[5] 1B 6,10
[6] 1B7,10
[7] Ref. E.Covi, Il Dio di Francesco e dell`uomo moderno, in Esperienzia di Dio in Francesco d`Assisi, a cura di E. Covi, Roma,
1982, 82.
[8] É
interessante ver como Francisco vê Deus que está em cima da “montanha” da
sociedade, pensamento talvez influenciado da estrutura social da sua época!
[9] Ad 1,5
[10] RNB 23
[11] OC ;CO 6;CIS;RNB 17;LDA;2CF
[12] RNB 17
[13] EPN; RNB 23; OC; LH;LDA.
[14] RNb 23
[15] FVC; 2C 106.
[16] LTC 5
[17] LTC 6
[18] 2CF;RNB 23;SVM.
[19] RNB 17
[20] RNB 23
[21] EPN 2
[22] LH
oração.
[23] LDA 3
[24] Sal.
105,1; 106,1;117,1;135,1; Dn 3,89
[25] Sal. 72,1;118,68
[26] 2C 165
[27] LDA 6
[28] 2C 196
[29] Am 1; RNB 22; 2CF 9.
[30] OP ;
[31] EPN
[32] LTC 20
[33] RNB 23
[34] 1C 45
[35] RNB 3,5-14
[36] 2CF 21.
[37] 2CF 54
[38] RNB 23,11.26.
[39] RNB23, 25.5
[40] CO 43
[41] Ad 1,16
[42] EPN 2-3
[43] RNB 23,27-28
[44] CO 64
[45] RNB 22,27; 2CF 53; EPN 4
[46] Ad 1,22
[47] RNB 11,1; 2CF 61; CO 54,62.
[48] Ad 5,6
[49] Ad 6,3
[50] 2T 5,8
[51] RNB 17,6;Ad 2,3; Ad 8,3
[52] 2CF 31
[53] CIS 11
[54] EPN 19-20
[55] RNB23,30
[56] Ad 1,18
[57] CO 31
[58] Ref. C.Vaiani, Teologia e Fonti francescane, Milano 2006,60-66
[59] 1CO 50-52
[60] 2CF 48-49
[61] Ref. Vaiani, Teologia e Fonti Francescani, 64-66
[62] RB 10,9
[63] RNB 1,1
[64] CIS 4