Encontro Vocacional


Procuras o Senhor? 

                        Vinde e vede. 


Faça uma experiência conosco  e encontre o mais precioso tesouro.




São Francisco e a “Irmã morte”





Estamos no mês de novembro, e a Igreja nos convida a celebrarmos duas grandes festas: no dia 1º, a festa de todos os santos e no dia 2, a festa de todos os fieis defuntos. Como Família Franciscana temos também no dia 29 de novembro, a festa de Todos os santos franciscanos e no dia 24 de outubro, a celebração de todos os fieis defuntos da Ordem Franciscana. Dito isso, aparece oportuno meditarmos neste mês sobre a visão do nosso Pai Francisco a respeito da “Irmã morte”.
Francisco quando estava perto da sua morte, disse ao médico: "Irmão médico, diga com coragem que minha morte está próxima, para mim ela é a porta da vida!" E aos frades: "Quando perceberdes que cheguei ao fim, do jeito que me vistes despido anteontem, assim me colocai no chão, e lá me deixai ficar mesmo depois de morto, pelo tempo que alguém levaria para caminhar sem pressa uma milha".
Enquanto os frades choravam amargamente e se lamentavam inconsoláveis, o pai santo mandou trazer um pão. Abençoou-o, partiu-o e deu um pedacinho para cada um comer. Também mandou trazer um livro dos Evangelhos e pediu que lessem o Evangelho de São João a partir do trecho que começa: "Antes do dia da festa da Páscoa", etc. Lembrava-se daquela sagrada ceia que foi a última celebrada pelo Senhor com seus discípulos. Fez tudo isso para celebrar sua lembrança, demonstrando todo o amor que tinha para com seus frades.
Francisco chegou a exortar para o louvor até a própria morte, que todos temem e abominam, e, correndo alegre ao seu encontro, convidou-a com hospitalidade: "Bem-vinda seja a minha irmã morte!"(2Cel 217).
Um ano antes da sua morte, Francisco, quando estava completamente cego, fraco fisicamente, havia composto o cântico do irmão sol, ou seja, cego, enxergando a luz e a beleza de todas as coisas criadas, canta os louvores a Deus, o Altíssimo. E na hora da sua morte chamou a si os dois frades prediletos: Frei Ângelo e Frei Leão para cantarem o sobredito cântico, e Francisco então ajuntou a última estrofe: 



 “Louvado sejas, ó meu Senhor, por nossa irmã a Morte corporal,
à qual nenhum homem vivente pode escapar.
Ai daqueles que morrem em pecado mortal!
Bem-aventurados aqueles que cumpriram a tua santíssima vontade,
porque a segunda morte não lhes fará mal.” 
                                                            (Espelho de Perfeição: 123)

Todos os Santos



Hoje comemoramos uma importante data para nós. O dia 01 de novembro é o dia dedicado à todos os santos e santas de Deus dia no qual festejamos a santidade. Esta festa nos convida à santidade, a nos assemelharmos à todos os santos que nos precederam no seguimento de Cristo.
"Sede santos, porque eu sou santo!"  Deus nos fala no imperativo, mas nos deixa livres para O   escolhermos ou não. Ele não somente nos convida à santidade, mas nos dá o motivo deste convite, "...porque eu sou santo". Ele quer que sejamos a sua imagem e semelhança, que retomemos a dignidade que ele mesmo nos deu a qual nós desprezamos, foi este o convite que fez a todos aqueles aos quais dedicamos esta solenidade.
 O fato de a comemorarmos o dia de Todos os Santos, um dia antes do dia dedicado aos fieis defuntos não é um acaso. Devemos estar preparados, a santidade é um diamante que se lapida dia a dia.

Sede santo!



O Santo Monte Alverne e os Sagrado Estigmas do nosso pai Francisco





A doação do monte Alverne para Francisco


O monte Alverne está situado na região de Toscana – Itália.

São Francisco, em 1224, estava indo para a Romanha e no caminho passou por Espoleto na praça começou pregar dizendo: Tanto é o bem que eu espero, que toda pena é um prazer para mim.

Ouvindo sua pregação um certo Orlando lhe disse: “Ó pai, eu gostaria de tratar contigo da salvação de minha alma”...Eu tenho na Toscana um monte muito devoto, que se chama Monte Alverne, que é muito solitário e selvagem, muito adequado para quem quiser fazer penitência ou para quem deseja vida solitária, num lugar afastado das pessoas. Se ele te agradar, eu vou dá-lo de boa vontade a ti e a teus companheiros, pela salvação de minha alma”.

A subida de Francisco para o Monte Alverne:

Como antes de começar a paixão de Jesus, ele chamou consigo os três discípulos e subiu para o monte das oliveiras e aí deixando eles foi mais um pouco para frente e sozinho começou rezar e seu suor tornou-se como gotas de sangue a escorrer pela terra (Lc 22,44), assim, Francisco, o outro Cristo, começou viver a paixão de Cristo dois anos antes de morrer no monte Alverne na semelhante forma:

Quando estava perto da Quaresma de São Miguel Arcanjo (que iniciava a partir da festa da Assunção (15 de agosto) até a festa de São Miguel Arcanjo (29 de setembro), Francisco chamou os seus três confrades: Frei Masseo, Frei Ângelo e Frei Leão, e subiram para o monte para passarem ali, no silencio e na solidão todo o tempo de tal Quaresma.

E no caminho como Francisco não se sentia muito bem de saúde, um tal se aproximou  oferecendo-lhe seu asno para levá-lo até ao monte. Durante a viagem este homem faz a pergunta: “Diz-me, tu és Frei Francisco de Assis?”. São Francisco lhe respondeu: sim. “Então te esforça, por ser tão bom como és tido por toda gente, porque muitos têm grande fé em ti. Então eu te admoesto que em ti não haja outra coisa senão o que o povo espera”. Ouvindo essas palavras, São Francisco saltou na mesma hora do burro para o chão, ajoelhou-se diante do homem e lhe beijou os pés, agradecendo-lhe humildemente porque ele o admoestou tão caridosamente.


Tentado pelos diabos, mas, consolado pelos anjos:

Como no monte Oliveira Jesus foi tentado, mas apareceu o anjo do céu para confortá-lo(Lc 22,43), assim Francisco, outro Cristo também foi tentado, mas os anjos lhe confortavam.

Chegando no monte Alverne, Francisco se separou dos frades procurando mais o silencio e a solidão. Recomendou aos frades: “nenhum de vós venha a mim, nem permitais que venha algum secular. Mas só tu, Frei Leão, uma só vez por dia virás a mim com um pouco de pão e de água, e à noite uma outra vez na hora de matinas. Então virás a mim em silêncio e, quando estiveres no começo da ponte, dirás: Domine, labia mea aperies. E se eu te responder, passa e vem à cela que vamos dizer juntos as matinas. Se eu não te responder, volta imediatamente”.

Durante este período, embora sustentasse muitas batalhas do demônio, também recebia muitas consolações de Deus, não só por visitas de anjos, mas por pássaros selvagens.

E em todo aquele tempo da quaresma um falcão fez ninho ali perto de sua cela e, toda noite, um pouco antes de matinas, com o seu canto e batendo-se contra a sua cela, despertava-o e não ia embora enquanto São Francisco não se punha em pé para dizer as matinas. Quando São Francisco estava mais cansado, uma vez ou outra, ou débil ou enfermo, o falcão, como pessoa discreta e compassiva, cantava mais tarde. E assim São Francisco ficava muito contente com esse santo relógio, porque a grande solicitude do falcão afastava dele toda preguiça e o solicitava a orar, e, além disso, de dia ficava algumas vezes domesticamente com ele.

Uma vez quando São Francisco estava muito enfraquecido no corpo, tanto pela grande abstinência como pelas batalhas do demônio, lhe apareceu um Anjo com grande esplendor, que tinha uma viola na mão esquerda e um arco na direita.

Ele passou uma vez o arco sobre a viola; e, de repente, tanta suavidade de melodia dulcificou a alma de São Francisco e a suspendeu de todo sentimento corporal, que, como ele contou depois aos companheiros, não duvidava que, se o anjo tivesse puxado o arco para baixo sua alma teria partido do corpo, pela doçura intolerável.


Nosso Instituto, mais uma vez agradece ao Senhor pelo  sim de nossas irmãs e as parabeniza por  se manterem fieis a resposta dada ha 30 anos e renovada cotidianamente através de pequenos gestos.


"Ao Senhor eu peço apenas uma coisa e é só isto que eu desejo: habitar no santuário do Senhor por toda a minha vida; saborear a suavidade do Senhor e contemplá-lo no seu templo".

"Agradeço ao bom Deus, pois ouviu a minha prece; agradeço aos meus pais, irmão e irmãs que me educaram e ensinaram com amor e piedade, minhas catequistas e professores, aos padres que me ajudaram a escolher o nosso Instituto franciscano; um agradecimento especial às minhas queridas irmãs que receberam formação juntamente comigo e crescemos espiritualmente no amor e no serviço; e às minhas mestras e madres que me aceitaram como membro do nosso querido e amado Instituto, Obrigada por tudo!.
Estes 30 anos de vida religiosa rapidamente passaram e é através deste Instituto que servirei com amor, até fim, à Igreja".

"O Senhor fez em mim maravilhas Santo é o seu Nome".

(Ir. Tereza)



Consagração Perpétua


Estamos comemorando o oitavo ano da consagração Perpétua de nossa irmã Luzia, primeiro fruto da missão do nosso Instituto no Brasil.

"Eis-me aqui Senhor!
Parabéns Irmã!
 
 
 
 

Vocação

Um tesouro encontrado




A vocação é um tesouro encontrado, ou melhor, é um presente do próprio Deus para a criatura amada. Sim, Deus nos presenteia de diversas formas e uma delas é o chamado à vida consagrada, um chamado único e especial que brota no silêncio do nosso coração e como uma chama ardente impulsiona o nosso viver.
Ser consagrado é seguir o exemplo do homem, que ao encontrar um tesouro escondido num campo (Mt 13,44), vende tudo o que tem e com grande alegria compra aquele campo; também nós somos convidados a deixar tudo para ir ao encontro daquele que nos ama e nos atrai, Jesus Cristo.
Seguir a Cristo exige de nos um constante deixar tudo para com alegria abraçar o Tudo, abraçar sem medo tudo aquilo que Deus tem preparado para nós, mesmo que não compreendamos ou aceitemos, pois tudo concorre para o bem dos que amam a Deus (Rm 8,28).  
Sigamos a cristo com alegria, deixemos tudo para termos este tesouro que Deus nos dá, não tenha medo de abraçar o chamado de Deus, pois se Ele nos chama, Ele mesmo vai cuidar de nós. Corramos ao encontro deste tesouro e guardemos com todo o zelo este precioso dom da vocação para que possamos dar frutos de santidade no seio da Igreja e que a Virgem Maria, mãe dos consagrados interceda por nós junto ao seu filho Jesus.
   “ Eu encontrei um amor perfeito, um tesouro escondido diante deste altar!”

Santa Clara de Assis, Clara pelo nome e pela virtude.




São Francisco, depois de deixar a casa de seu pai por causa da vida que levava, até então não satisfeito, procurava algo que o podia satisfazer plenamente, mas não conseguiu encontrar alguma coisa, mas Alguém, Cristo. A partir daquele momento a sua alma "era toda sedenta de Cristo" (3 Comp, 68: FF 1482). Entre as pessoas que corriam curiosas e comovidas, tinha uma jovem, que ficou mais encantada pela felicidade que cantava no coração desse jovem de Assis, que abandonou tudo e encontrou a verdadeira paz. Francisco fez brilhar nos olhos desta menina, Clara de Assis, outra luz: a entrega total a Cristo, na pobreza absoluta.
Santa Clara nasceu em Assis, Itália, no ano de 1193, mulher admirável, Clara pelo nome e pela virtude (PCCL.VI, 12, PCCL.III, 28,32), filha de pais honestos (cf. I, 4), provinha da cidade de Assis, de uma família nobre de cavaleiros. Sua família era uma das famílias mais nobres da cidade, o nome de seu pai era Favarone de Offreduccio de Bernardino e sua mãe se chamava Hortolana; em 1212, aos 18 anos de idade, sob os cuidados de Francisco, ela deixou a casa paterna para viver na pobreza e na vida fraterna inteiramente dedicada à contemplação.
Clara, através de Francisco, foi uma mulher conquistada por Cristo, seduzida pela beleza, da sua bela pobreza, da sua santa humildade e da sua inefável caridade (cf. 4CCL 18), e não desejava outra coisa senão unir-se a Cristo pobre e crucificado. E esse amor por Cristo a levava a fazer dele o motivo cotidiano de sua contemplação, até se transformar toda inteira na sua imagem (cf. 2CCL 13), e permitir que na sua vida transparecesse a vida de Cristo “o mais belo entre os filhos dos homens” (cf. 2CCL 20).
Essa menina nasceu para incendiar a vida com a chama do Amor. É profética a conhecida afirmação de Tomas de Celano: “Foi nobre de nascimento e muito mais pela graça. Foi virgem no corpo e puríssima no coração; jovem em idade, mas amadurecida no espírito. Firme na decisão e ardentíssima no amor de Deus. Rica em sabedoria sobressaiu na humildade. Foi Clara de nome, mais clara por sua vida e claríssima em suas virtudes. Sobre ela foi edificada uma estrutura das mais preciosas pérolas, cujo louvor não vem dos homens, mas de Deus. É impossível compreendê-la com nossa estreita inteligência e apresentá-la em pobres palavras”. (1 Cel 8, 18-19).
Foi o seu nome que inspirou o conteúdo maravilhoso da sua Bula de Canonização num trocadilho impressionante. O documento revela que na grandeza de um nome está a sua missão: ”Clara, preclara por seus claros méritos, clareia claramente no céu pela claridade da grande glória. A esta Clara na terra foi-lhe outorgado o Privilegio da mais alta pobreza; ... Suas obras fúlgidas fazem resplandecer esta Clara aqui na terra...! Clara já antes da conversão, mais clara ainda na conversão, preclara na conversação... Em Clara o mundo de hoje tem a sua frente um claro espelho de exemplo...”BCCL 2-7.
 “Seria talvez melhor nem falar das mortificações da carne em Santa Clara. É que praticava tais mortificações que o leitor menos avisado poderá até duvidar da veracidade de tais fatos. Não é de estranhar que ela usasse uma simples túnica e um manto áspero, mais para cobrir do que para proteger do frio o delicado corpo. Nem é para admirar que desconhecesse por completo o uso de calçado. Assim como não eram para ela grande coisa os prolongados jejuns e o colchão duro que sempre usava.
Dir-se-ia que em tudo isto não haveria que dar-lhe particulares elogios, uma vez que em todas estas práticas era acompanhada por outras irmãs.
Mas que dizer do vestido de pele de porco que trazia sobre o seu corpo virginal? Com efeito, a santíssima virgem mandou fazer um vestido de pele de porco que usava secretamente debaixo da túnica com as cerdas viradas para dentro a mortificar-lhe o corpo. Algumas vezes usava um cilício de crinas de cavalo que apertava com força. Um dia emprestou esse cilício a uma irmã que lho pedira. A irmã não lhe suportou a aspereza por muito tempo. Se com alegria lho pedira, com muito mais alegria lho devolveu, passados três dias.
A terra nua, não raras vezes coberta de vides secas, servia-lhe frequentemente de leito e, por almofada, usava um tosco pedaço de madeira. Com o andar do tempo e sentindo o corpo cada vez mais débil, estendia uma esteira no chão e apoiava a cabeça num pouco de palha”. LSC 17.
Enfim, Francisco e Clara, depois de oito séculos de história, continuam a fascinar pela relevante simplicidade e pelo humilde radicalismo com que, juntos, abraçaram o Evangelho, a Cristo.

Irmãs Franciscanas

Perdão de Assis

Festa do perdão de Assis
“Quero mandar-vos todos para o céu. Anuncio-vos a indulgência que recebi da boca do sumo pontífice: todos vós que hoje vindes e todos aqueles que virão cada ano, neste dia, com um coração bom e contrito, obterão a indulgência de todos os seus pecados”  Francisco de Assis.

Dia 02 de agosto, toda a Família Franciscana celebra-se a grande Festa do Perdão de Assis, a festa da Nossa Senhora dos Anjos, obtida por nós pelo nosso pai Francisco, celebrada na Igrejinha de Porciúncula, uma das Igrejas reconstruídas por nosso pai Francisco. A igrejinha é situada dentro da grande basílica de Santa Maria dos Anjos.
A sua amada Porciúncula, único lugar onde Francisco recomendou aos seus frades de nunca saíram e se alguém mandasse embora pela porta ele recomendou de reentrar pelas janelas! Foi o primeiro beneficio que  Francisco ganhou-a do Abade Teobaldo, monge beneditino, e ali se retirou com os seus companheiros, quando foi forçado a abandonar o Tugúrio de Rivotorto. Ali ele escutava continuamente os cantos dos anjos, e em fim ali ele quis passar as suas últimas horas da sua vida.
São Boaventura escreve com bastante emoção: Quando percebeu que, de acordo com o nome da igreja, que desde antigamente se chamava Santa Maria dos Anjos, eram frequentes aí as visitas dos anjos, firmou aí seu pé, pela reverência aos anjos e principalmente pelo amor à Mãe de Cristo. O homem santo amou este lugar mais do que todos os outros do mundo, pois aí começou humildemente, aí cresceu virtuosamente, e aí terminou felizmente, recomendando-o aos frades, quando morreu, como o lugar mais querido pela Virgem(1B II, 8).
E o Celano nos lembra: Dizia muitas vezes a seus irmãos: “Não saiam nunca deste lugar, meus filhos.   Se os puserem para fora por um lado, entrem pelo outro, porque este lugar é verdadeiramente santo e habitação de Deus.  Aqui o Altíssimo nos deu crescimento quando ainda éramos poucos. Aqui iluminou o coração de seus pobres com a luz de sua sabedoria. Aqui incendiou nossas vontades com o fogo do seu amor.  Quem rezar com devoção neste lugar conseguirá o que pedir, e quem o desrespeitar será mais gravemente punido. Por isso, filhos, tenham todo o respeito para com o lugar onde Deus mora, e louvem aqui o Senhor com todo o seu coração, entre gritos de júbilo e de louvor
A carta do Bispo Teobaldo:
“Irmão Teobaldo, por graça de Deus, Bispo de Assis, aos fiéis cristãos que lerem esta carta, saúde no Salvador de todos...
Por causa de alguns faladores que, impelidos pela inveja, ou talvez pela ignorância, impugnam desaforadamente a indulgência de Santa Maria dos Anjos, situada perto de Assis, somos obrigados a fazer esta comunicação a todos os fiéis cristãos. Através da presente carta, queremos comunicar o modo e a forma desse benefício e como o bem-aventurado Francisco, enquanto estava vivo, o impetrou ao senhor papa Honório.
Morando, o bem-aventurado Francisco, junto à Santa Maria dos Anjos da Porciúncula, o Senhor, durante a noite, lhe revelou que se dirigisse ao sumo Pontífice, o senhor Honório, que temporariamente se encontrava em Perugia. A finalidade era impetrar-lhe a indulgência para a mesma igreja de Santa Maria da Porciúncula, há pouco restaurada por ele mesmo.

A EXPERIÊNCIA DE DEUS EM FRANCISCO DE ASSIS


O Concílio Vaticano II vem nos lembrar que: “a razão mais sublime da dignidade do homem consiste na sua vocação à união com Deus”[1]. Neste sentido Francisco tem feito uma experiência bem singular. Ele, antes de ser um amante da Senhora Pobreza, um cantor da beleza do criação, um frade menor, teve uma experiência profunda de Deus, como nos atesta os Escritos[2]. E entre as  primeiras biografias se encontra numerosas afirmações que centralizam esta experiência  de Francisco como experiência profunda de Deus. De fato, é definido como “soldado de Cristo”[3], o homem de Deus”[4], “o homem santo”[5], “o servo de Cristo[6]”. Nos seus Escritos podemos colher o conceito de Deus que Francisco teve, não conceitos filosóficos ou cientifico, mas, antes de tudo um Deus de Jesus Cristo, o Deus da Revelação e o Deus da Sagrada Escritura[7], ou seja os atributos de: o Deus altíssimo, o santo e onipotente, o sumo bem e a plenitude do bem, Deus caridade, Deus Pai, Deus vivo e verdadeiro.

Minha Vocação

Vocação é  um chamado de Deus, cada ser humano é chamado a viver uma vocação,  uns Deus chama a viver o matrimonio, outros o celibato.
Durante a minha vida eu sempre tive o desejo de servir a Jesus, sempre quis me doar ao serviço do reino de Deus. Em minha comunidade  participava de muitos movimentos que tinham na Igreja, mas ao longo da minha caminhada na minha comunidade senti que Jesus queria algo mais da minha vida.
Então, senti muito mais forte o desejo de cuidar das coisas de Deus e de servir e anunciar o evangelho a todas as pessoas que não conhecem o seu amor. Sem me preocupar com as coisas do mundo, mas só com as coisas de Deus. Foi então, que o Senhor me falou através desta palavra: “Aquele que não é casado cuida das coisas do senhor, para ser santo no corpo e no espírito”. (1Corintios:7,34-35 )

MARIA, NO OLHAR DE SÃO FRANCISCO


MARIA, NO OLHAR DE SÃO FRANCISCO

O amor do nosso Pai Francisco por Maria nasce da sua contemplação ao mistério da redenção. Ele coloca a figura extraordinária de Maria dentro do contexto da história da salvação, sobretudo a sua maternidade, a sua relação com a Santíssima Trindade e também, a sua relação com o Espírito Santo.

A maternidade divina de Maria
Ele, “o Senhor da majestade” quis nascer da Virgem Maria:
Segundo Francisco, em primeiro lugar, Maria é gloriosa, pois, Deus quis escolhê-la como Mãe de Deus!  Onipotente, santíssimo, altíssimo e sumo Deus,... fizeste que ele, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, nascesse da gloriosa sempre virgem beatíssima Santa Maria (RNB 23,1 e 5)
Diz na Segunda Carta a todos os fiéis: “Esta Palavra do Pai foi tão digna, tão santa e tão gloriosa, o altíssimo Pai a enviou do céu por meio de seu santo anjo Gabriel ao útero da santa e gloriosa Virgem Maria, de cujo útero recebeu a verdadeira carne da nossa humanidade e fragilidade. Ele sendo rico (2Cor 8,9) acima de todas as coisas, quis neste mundo, com a beatíssima Virgem, sua Mãe, escolher a pobreza. (2Ctfi) Assim: “o Senhor da majestade” se tornou nosso irmão (2 Cel 198).
A maternidade divina de Maria é motivo para dar graças a Deus, para ser-lhe grato por ter descido ao nível do homem e para louvar e honrar a Maria acima de toda outra criatura.
Permanecendo ainda na contemplação do mistério da Encarnação Francisco medita a relação de Maria com a Santíssima Trindade e depois da pobreza de Jesus e de Maria desde o presépio até ao Calvário como modelo da sua vida.

Mensagem


Dia após dia!

A cada dia Deus renova nossa vida, mas será que nós estamos fazendo valer esta renovação? Ou será que estamos deixando que nossa vida sejam dias com uma série de erros, medos e preocupações repetitivas?
         Deus nos concede o dom da vida justamente para que ela seja santamente vivida e muito bem vivida. Muitas vezes reclamamos que a vida não está boa, mas é a vida ou nós que não estamos bons?

Páscoa e Francisco de Assis



Falar de Francisco e da Santa Páscoa vivido por ele é tão diferente dos conceitos normais que temos hoje sobre as celebrações pascais!
1.      Páscoa: caminhar neste mundo como Peregrinos e Forasteiros!
(Francisco no domingo da Páscoa)
De primeira vista, temos o episódio de Francisco no dia da Páscoa, narrado por São Boaventura: Certa
vez, no dia sagrado da Páscoa, estando num eremitério distante e sem poder mendigar, Francisco pediu esmola aos próprios irmãos, como peregrino e pobre, em memória d’Aquele que, naquele dia, aparecera aos discípulos na estrada de Emaús sob a figura do peregrino. E tendo-a recebido com humildade, instruiu-os nas divinas letras, exortando-os a que no deserto deste mundo se julgassem peregrinos e estrangeiros, isto é, como verdadeiros israelitas, e a que celebrassem continuamente em pobreza de espírito a Páscoa do Senhor, ou seja, o trânsito desta vida à vida eterna, a passagem deste mundo para o Pai” ( LM, VII, 9).

Aniversário



Dia 19 de Março é o dia em que a Igreja comemora a festa do seu Glorioso Patrono  São José,  e nós Irmãs Franciscanas, temos um motivo a mais para comemorar. Neste mesmo dia é aniversário natalício de uma importante pessoa para a vida do Instituto no Brasil. Irmã Samuela Benvenuti que em seus 19 anos como Madre Geral dedicou-se inteiramente a missão no Brasil.



Tenda Vocacional

A Paróquia São José de Amaralina está em festa e este ano trazemos uma novidade para aqueles jovens que desejam descobrir sua vocação:  A "TENDA VOCACIONAL".




Durante o novenário estaremos com um stand com materiais sobre a vida vocacional religiosa e sacerdotal que poderá ajudar no discernimento vocacional de moças e rapazes.

Quaresma Franciscana




Uma Quaresma com São Francisco de Assis
                                              Ir. Joice Korathil

Cantinho Franciscano


Uma Quaresma com São Francisco de Assis

Estamos já no tempo da quaresma. Vamos percorrer um pouco junto com nosso pai seráfico São Francisco de Assis a fim de revigorar em nós o entusiasmo na fé e no seguimento de Jesus, nosso Mestre!
No entanto lembremos-nos da importância dos 40 dias na Sagrada Escritura: Moisés permanece quarenta dias no monte Sinai falando com Deus (Ex. 24,12-18); o gigante Golias desafiou o povo de Israel por quarenta dias, enfim desafiou e foi morto por Davi (ISam.17,16-41); durante quarenta dias o profeta Elia caminhou no deserto até ao monte de Deus, Horeb(I Reis 19,8-14 ); por quarenta dias o profeta Jonas em nome de Deus pede aos ninivitas penitência (Jó 3,4-11); diante destes dados proféticos Jesus antes de sua vida pública retirou-se no deserto por quarenta dias (Mc.1,13) e depois da sua ressurreição Jesus permaneceu ainda  para 40 dias com seus, comendo com eles fazendo-lhes entender toda a Sagrada Escritura. É nesta perspectiva que a Igreja na sua liturgia anual estabelece para que também nós hoje, façamos um período de jejum, oração e caridade, para podermos fortalecer na fé em Cristo. E, no mesmo tempo, dizendo agora o “não” aos prazeres terrestres professamos a nossa fé na vida além da morte e, já aqui na terra antecipamos os sabores celestiais do Pão do Ressuscitado, o Pão servido pelo Cordeiro no banquete Celeste!

Testemunho

Como foram as minhas férias?
                                                            Postulante: Lílian S. de Jesus

                     Férias é tempo de reavaliar conceitos, refletir o que precisa ser aperfeiçoado interior e exteriormente, é tempo de descansar  é tempo de rever a família e as pessoas que fizeram história em nossa vida, é tempo de relembrar o passado e olhar para o futuro com mais entusiasmo, é tempo de revigorar o nosso Sim a Vida e motivar aqueles que dela desacreditaram.

Dia de Retiro


Nos dias  26 e 27 de janeiro aconteceu no Teatro Anna Lisa em Candeias um momento formativo para alguns jovens da Paróquia São José de Amaralina (Salvador).
Organizado e animado por nossas irmãs, a pedido dos jovens, o  retiro, teve como pregadora Irmã Carla que trouxe reflexões sobre o Ano da Fé, proporsionando um momento  maravilhoso, seja para os jovens que  para as irmãs que particiram. Foi um dia de reflexão, oração e partilha de experiências.
Louvamos a Deus por estes jovens que buscam estar na sua presença enriquecendo a sua Igreja.